segunda-feira, 30 de maio de 2011

Biografia de Fela Kuti é publicada no Brasil

http://correionago.ning.com/profiles/blog/show?id=4512587%3ABlogPost%3A132109

Marcha pela Liberdade!!!!!

http://www.youtube.com/watch?v=Ss19Zo6JbAQ&feature=player_embedded

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Saravá ao Rei Malunguinho!!!

Abayomy Afrobeat Orquestra - Malunguinho

13 de Maio - Jongo e Tradição no Quilombo de São José

Saravá meu Preto Velho, Saravá todos os afrodescendentes!
Hoje o dia é mais pra conscientização, que pra celebração!
Mesmo num 13 de Maio de 2011, após 60 anos da Lei Afonso Arinos, a 1a Lei Anti Racismo no Brasil, nosso país ainda sofre com diversas formas de preconceito: ainda de raça, de sexo, idade, posição social...
Sabemos que a escravidão mental permanece.
Que nos libertemos de todas as correntes e amarras que a vida e a sociedade nos impõem!
Que sejamos verdadeiramente livres, no corpo, alma, mente e coração!
Axé!!!



Jongo e Tradição no Quilombo de São José

Em Valença, neste final de semana, o Quilombo de São José abrirá novamente suas portas e estará em festa, celebrando o 13 de Maio com muito axé, batuque, danças, rezas, vários outros atrativos da cultura tradicional da região. A festa que acontece nesse fim de semana no quilombo, traz além do jongo, o calango, a folia de reis, a medicina natural, a venda de produtos da agricultura familiar e do artesanato tradicional, além da famosa feijoada.

“Nessa sexta nós já compramos o material pra fazer uma boa feijoada e receber todo mundo! Estamos montando as barracas e guardando um público maior do que no ano passado, que já foi de 2.500 pessoas” explica o irmão de Mãe Tetê, mãe de santo da comunidade. Cabe a ela, como líder espiritual do quilombo, um dos momentos mais emocionantes da festa: benzer todos os participantes, ao redor da fogueira, antes do jongo correr solto. “Antigamente nossa festa era fechada, só para os quilombolas, mas a partir da década de 1990 começamos a abrir a festa para o público em geral e hoje em dia já podemos notar que mais de 80% das pessoas que participam são de outras regiões.”

O São José é um dos mais tradicionais quilombos em atuação no país. Ocupada pela mesma família, há cerca de 150 anos, a área de casas de pau a pique e telhado de palha conta hoje com mais de 200 moradores descendentes da etnia Bantú - com origem na antiga região do Congo-Angola (África Subsaariana) Tudo começou quando o fundador da comunidade, Pedro, veio em um navio de Angola para trabalhar nas lavouras do Vale do Paraíba, mais especificamente na Fazenda São José. Após o declínio da produção de café na região, seus descendentes continuaram morando nas terras onde antes tratavam o produto.

O músico Marcos André foi um dos primeiros a ter contato com a festa e as tradições da comunidade quilombola:

“Fazia parte do Jongo da Serrinha, do mestre Darcy, e começamos a descobrir outros grupos que haviam no estado. Tive meu primeiro contato com o Quilombo São José em 97 e foi como descobrir o berço do jongo. Lá não tinha luz, que só chegou há quatro anos, e por ser um grupo composto por agricultores, todos da mesma família, que casavam entre si, ainda mantém quase o mesmo cenário de um século atrás.”

O jongo é utilizado também como forma de manter as origens e passar a tradição da cultura negra. A dança que veio da região de Congo-Angola para o Brasil, na época da escravidão, reverencia os ancestrais, os preto-velhos, e associa o religioso com o profano, já que é dançada de forma respeitosa, com os pés descalços e roupas utilizadas no dia a dia. Tambores sagrados são postos ao ar livre, onde dançarinos se benzem antes de começar a evoluir ao redor da fogueira com passos ritmados embalados por músicas que são passadas de geração a geração. Através da letra dos jongos, coalhadas de termo poéticos e de referências aos antepassados, os mais velhos passam sua tradição para os mais jovens, em um processo natural de transferência de memória oral e coletiva.

O jongo, hoje reconhecido como Patrimônio Imaterial, foi utilizado como instrumento para conquista da cidadania naquela região, já que o interesse das pessoas de fora, caracterizado como turismo étnico, deu força à comunidade, que também ganhou mais destaque com o documentário O Jongo – Ritual e Magia no Quilombo São José. De acordo com Marcos André, o uso da dança foi estratégico:

“O mundo globalizado se volta para as identidades locais, buscando conhecer suas tradições. A partir disso, a comunidade quilombola ganhou visibilidade através do jongo, que trouxe fama e força tanto para região quanto para seus moradores. Todas as conquistas feitas pelos quilombolas são reflexo do poder da dança.”

E as conquistas não foram poucas. Além da conquista do direito a terra, através da assinatura do decreto do presidente Lula de reconhecimento da comunidade como área de interesse social, e da chegada da luz elétrica, a comunidade recebeu tratamento de água e esgoto assim como melhorias na estrada que dá aceso ao Quilombo São José, hoje em dia facilmente encontrado devido às placas de sinalização instaladas há poucos anos. Além disso, segundo Toninho Canecão, líder do quilombo, hoje em dia quase todos os quilombolas da comunidade estão alfabetizados e a prefeitura de Valença presta a assistência necessária em relação à educação e assistência médica. A comunidade, então, sobrevive conservando suas raízes e com a dignidade que merece.


fotos por Fernando Silva
Fonte

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Coral Iyún Asé Orin




Grupo do qual faço parte e o digo com o maior orgulho.
Fui cativada pelo trabalho desse povo, pela simpatia dos coralistas, pelas palavras e pela voz linda de Lucinha Pessoa, no evento Herdeiros do Axé, (esse que aparece no vídeo) que aconteceu semana passada no Ile Asè Ala Koro Wo, da Ialorixá Mãe Torody de Ogum.
O evento inteiro foi lindo, em especial o momento da apresentação do Coral.
Arrepiante...
Lindo demais!!!!

Contatos:
Lucinha Pessoa
(21) 8167-4779 – lucinhapessoa@gmail.com
Aduni Benton
(21) 9482-6863 – abenton21@yahoo.com.br
Flávio Rocha
(21) 9680-4040 – flaviorocha96804040@gmail.com

http://www.coraliyunaseorin.blogspot.com/

Minnie Ripperton - Simple Things


Sou fã dessa moça!
A voz agudíssima porém leve e suave como a pluma. Tinha em suas músicas letras sempre com tom de otimisto e determinação para a vida.
Figura inspiradora!!!

Minnie Ripperton foi uma cantora americana de soul e R&B, nascida em Chicago, reduto da música negra dos EUA.
Ela era casada com o compositor Richard Rudolph, com quem fez diversas parcerias durante a carreira.
No fim da vida se dedicava em programas de educação e filantropia aos portadores de câncer. Minnie morreu de câncer de mama, em 1979, com apenas trinta e um anos.

Essa música é tão linda....




"Se Simon diz "seja feliz hoje"
Farei exatamente o que Simon diz
Se você gosta de me ver sorrir,
Então você está com sorte, porque esse é meu estilo
Meu lindo pássaro na árvore
Eu ouço a música que você canta para mim
O céu é fantástico, azul ou cinza
E aqui estamos vivos hoje
As coisas simples
As adoráveis coisas simples
O pôr do sol e o amanhecer...
As coisas simples
As
adoráveis coisas simples
Eu poderia continuar falando, falando, falando...
Os simples prazeres
Valem mais que tesouros
Que o seu dinheiro sempre traz
Essa música é velha, essa música é nova
Esta canção sou eu, esta canção é você
Eu gosto de brincar na chuva
Eu gosto do brilho do sol novamente
E uma e outra vez
A cada dia, tantas coisas para ver
E eu estou tão feliz que eu sou eu
E vocês, meus amigos, são tão lindos
E eu estou tão feliz que você é você"

JAZZZZZZZZ!

LEBLON JAZZ FESTIVAL - 5a EDIÇÃO

O Leblon Jazz Festival acontece nos dias 14 e 15 de maio. A intervenção cultural no bairro acontecerá, principalmente, ao longo da Rua Dias Ferreira, que ficará fechada ao trânsito e abrigará o Palco Dois Irmãos. Uma das principais apostas da edição de 2011 é a Casa de Praia do Leblon Jazz, confeccionada em Eucalipto e totalmente harmonizada com a natureza. A mesma, será instalada na orla do Leblon e, funcionará a partir das 10h, oferecendo gratuitamente atividades de wellness (atividades de bem estar). À partir das 15h, a Casa se transforma no Palco Gentileza e recebe shows intimistas do Festival!

PROGRAMAÇÃO

DIA 14 DE MAIO - PALCO DOIS IRMÃOS
Rua Dias Ferreira

14H00 - RIOCORESJAZZ QUARTETO
15H00 - SAMBULUS DUO
16H00 - GEORGE ISRAEL E OS RONCADORES
17H15 - CHICO AMARAL QUARTETO
18H15 - ORQUESTRA VOADORA
19H15 - RODRIGO SANTOS (BARÃO VERMELHO)
20H30 - HERMETO PASCOAL E BANDA

* Durante os intervalos: DJ Gottcha

DIA 15 DE MAIO - PALCO GENTILEZA
Casa de Praia - Orla do Leblon

15H00 - QUINTETO NUCLEAR
16H00 - BONDE SOM
17H15 - FLÁVIO GUIMARÃES BLUES BAND
18H15 - FINO COLETIVO

* Durante os intervalos: DJ Gottcha

www.leblonjazzfestival.com.br
twitter.com/leblonjazz


BMW FESTIVAL EM JUNHO

Com duas noites, o Rio volta a ver um festival do estilo que marcou seu calendário cultural

Carlos Albuquerque

RIO - Entre a soul music e a tradição, o jazz está novamente livre no Rio. Com a confirmação do braço carioca do BMW Festival, nos dias 13 e 14 de junho (os ingressos começam a ser vendidos amanhã), a cidade se reencontra com um estilo que marcou seu calendário cultural. No comando do evento, que terá edição completa em São Paulo, está a produtora e cineasta Monique Gardenberg, responsável pelos extintos Free Jazz e TIM Festival, cancelado em 2008.

Uma das atrações do festival no Rio é o renomado saxofonista Wayne Shorter, lenda viva do gênero, que já tocou com Miles Davis, Herbie Hancock e Art Blakey. Ele se apresenta na primeira noite, antes de outro talento do instrumento, Joshua Redman. O evento terá ainda, no dia seguinte, o consagrado baixista Marcus Miller, com seu projeto "Tutu revisited", no qual relembra uma dos melhores momentos da fase final da carreira de Davis, o disco "Tutu". O encerramento é com festa, puxada pela explosiva cantora Sharon Jones, que faz parte da nova onda soul, de nomes como Nicole Willis e Amy Winehouse.

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